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PEQUENOS IMITADORES DE CRISTO

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PEQUENOS IMITADORES DE CRISTO

TEXTO BASE: EFÉSIOS 5:1-7

Amados irmãos, hoje meditamos sobre um tema central para a nossa caminhada cristã: ser imitadores de Cristo. O nosso foco é Cristo, e a nossa referência maior é o exemplo que Ele nos deixou. O texto base para esta pregação encontra-se em Efésios 5:1-7, onde o apóstolo Paulo nos exorta a sermos seguidores de Deus, como filhos amados, e a vivermos em amor, como também Cristo nos amou.

Paulo dá grande ênfase à necessidade de nos afastarmos da desobediência, pois esta é incompatível com a nova vida em Cristo. Diante disto, devemos perguntar: quais são os atributos de Deus que nós, como igreja, somos chamados a imitar?

Sabemos, claro, que existem atributos divinos que são exclusivos de Deus e, por isso, inimitáveis. A soberania, a omnipotência e a omnipresença de Deus são características que pertencem apenas a Ele. Não são estes que somos chamados a reproduzir.

Contudo, há qualidades de Deus que sim, podemos e devemos imitar.

Em primeiro lugar, devemos ter amor no nosso coração, como lemos em Efésios 5:2. Este amor deve ser prático, visível nas nossas atitudes diárias enquanto cristãos. Um amor que transforma, que impacta a vida dos outros. Como podemos demonstrar este amor? O Senhor Jesus deu-nos o maior exemplo ao entregar a Sua vida por nós. Morreu por amor à humanidade, mesmo sendo nós imperfeitos e indignos. Deus ama-nos profundamente, independentemente de quem somos ou do que temos.

Efésios 4:32 ensina-nos a sermos bondosos e compassivos, perdoando-nos uns aos outros, assim como Deus nos perdoou em Cristo. O perdão é uma expressão clara de amor. As crianças mostram-nos bem esta capacidade: mesmo após discussões ou desentendimentos, rapidamente perdoam e voltam a brincar como se nada tivesse acontecido. Assim é o nosso Deus connosco. Ele perdoa-nos de coração e de acção. Se desejamos ser verdadeiros imitadores de Cristo, devemos amar mais. O amor deve ser o motor da nossa fé, não só como impulso para evangelizar, mas também como expressão de cuidado e empatia pelo próximo.

As Escrituras continuam a apontar para este padrão de vida. Em Filipenses 2:5 somos chamados a ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, e em Mateus 5:48 somos exortados a ser perfeitos, como o nosso Pai celestial é perfeito, o que inclui o amor perfeito.

Em segundo lugar, somos chamados à santidade. Como lemos em 1 Pedro 1:15-16, devemos ser santos em todo o nosso procedimento, tal como o nosso Pai é santo. E é a Bíblia que deve ser o nosso guia nesta jornada. Nos tempos modernos, muitas vezes distorcemos o conceito de santidade, tentando encaixá-lo nos nossos desejos ou conveniências. No entanto, a verdadeira santidade implica separação do pecado, pureza de coração e obediência à Palavra de Deus.

Devemos repreender o erro sempre que for necessário, pois é assim que nos afastamos das impurezas do mundo. Não podemos misturar-nos com práticas que não agradam a Deus. Aqueles que desejam imitar Cristo devem viver de forma diferente, sem se comportarem como tolos ou negligentes na fé. Ao invés disso, devem viver com gratidão e louvor constante a Deus.

Efésios 5:5 adverte-nos seriamente: aqueles que persistem em obras de impureza e desobediência não herdarão o Reino de Deus. Por isso, sejamos vigilantes, atentos, sóbrios, para não sermos enganados. Afastemo-nos das más companhias, dos valores do mundo, pois se o nosso desejo é sermos pequenos imitadores de Cristo, precisamos andar como Ele andou, viver como Ele viveu e amar como Ele amou.

Que o Senhor nos ajude a sermos verdadeiramente Seus imitadores, pequenos espelhos do Seu carácter, no amor, no perdão, na santidade e na verdade.

Por

Ir. Fernando Tangune Júnior

22.06.2025